Recursos de tolerância a falhas

É necessário destacar a importância dos recursos de tolerância a falhas nos serviços notariais e de registro, em alinhamento com o Provimento 74. É crucial entender que a eficácia na implementação de tais recursos depende diretamente do cumprimento de todos os outros requisitos estabelecidos pelo provimento. 

Além disso, cada cartório deve adotar estratégias personalizadas, alinhadas às suas necessidades específicas e cenário operacional, para assegurar a continuidade e a confiabilidade do serviço.

 

ABORDAGEM INTEGRADA PARA TOLERÂNCIA A FALHAS

A garantia de tolerância a falhas vai além da implementação isolada de tecnologias e sistemas. Ela envolve uma abordagem holística que considera todos os aspectos do ambiente de TI do cartório, incluindo:

  • CUMPRIMENTO DE TODOS OS REQUISITOS DO Provimento 74: Cada requisito do provimento contribui para a resiliência geral do sistema. Por exemplo, a adoção de sistemas de backup confiáveis, controle de acesso lógico e infraestrutura de rede segura são fundamentais para a tolerância a falhas.
  • AVALIAÇÃO PERSONALIZADA: Cada cartório deve realizar uma avaliação detalhada de suas operações, infraestrutura de TI e potenciais riscos para identificar as estratégias de tolerância a falhas mais adequadas.
  • IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS REDUNDANTES E DE RECUPERAÇÃO: Além das tecnologias já mencionadas, como RAID e UPS, é importante considerar sistemas redundantes de rede e servidores, bem como soluções de recuperação de desastres, adaptadas ao cenário específico do cartório.
  • MONITORAMENTO E MANUTENÇÃO PROATIVA: O monitoramento contínuo da infraestrutura de TI e a manutenção proativa são essenciais para prevenir falhas e garantir a pronta resposta a incidentes.

 

ESTRATÉGIAS RECOMENDADAS

  • FLEXIBILIDADE NAS SOLUÇÕES DE TECNOLOGIA: Escolha de soluções de TI que ofereçam a flexibilidade necessária para atender às demandas variáveis e específicas de cada cartório.
  • PLANO DE CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS: Desenvolvimento de um plano de continuidade que detalhe procedimentos para manter operações críticas em caso de falhas.
  • TESTES E SIMULAÇÕES REGULARES: Realização de testes periódicos e simulações para avaliar a eficácia das estratégias de tolerância a falhas.

CONCLUSÃO

Para atingir uma verdadeira tolerância a falhas, é necessário que os cartórios adotem uma abordagem integrada e personalizada, que vá além da aplicação de tecnologias isoladas. 

Esta abordagem deve ser informada por uma compreensão profunda dos requisitos do Provimento 74 e adaptada às condições e necessidades específicas de cada cartório. Assim, é possível garantir a continuidade dos serviços e a confiabilidade do sistema, independentemente dos desafios que possam surgir.



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